Economia da Informação

Monopoly Wars (X) – Bing x Google

Posted in Sem categoria by Flávio Clésio on 23 de outubro de 2010

de PC WORLD

Bing investe em integração com Facebook e Google quer a sala de estar; buscas chegam a cenários ainda não explorados e esta é a chance da Microsoft.

A guerra dos buscadores está, novamente, esquentando. Mas, ao contrário das batalhas anteriores, os dois principais concorrentes, Bing e Google, adotaram diferentes estratégias para conquistar o usuário. Enquanto o serviço da Microsoft aposta na integração com o Facebook, a companhia de Mountain View investe em mercados adjacentes, com o seu Google TV e o Chrome OS – sistema operacional para netbooks.

Não estamos falando de resultados em tempo real, recursos 2.0 ou aprimoramento de algoritmos; pela primeira vez, cada marca escolheu terrenos distintos para vencer a disputa. Quem se sairá melhor? Para descobrir isso, os olhos não devem mais se limitar ao computador, pois smartphones, televisões e redes sociais entraram no jogo.

FaceBing
O Bing anunciou na última quarta-feira (13/10) que algumas funcionalidades do Facebook seriam exibidas nas pesquisas do serviço – o que inclui os populares “curti” da rede. Se, por exemplo, o usuário procurar pelo filme Star Wars, poderá ver quantos de seus amigos apreciaram algum site que trata sobre a obra.

O Google tem uma ferramenta parecida, mas esta exibe as atualizações de redes como Twitter e Digg, além de serviços da própria empresa, como Gmail e Reader. Ainda assim, as recomendações do Facebook são diferentes, pois se espera que os contatos dele sejam mais íntimos do usuário que os seguidores do microblogging.

Google em outras frentes
O Google está tentando chegar a outras áreas para além da Web. Seu próximo alvo é a sala de estar, com o Google TV. Ele tenta unir a televisão à Internet, ou seja, os usuários passariam a usar a busca da empresa também nos televisores. O objetivo final seria: o que fosse pesquisado pelo aparelho, pudesse ser exibido instantaneamente na tela, de filmes a shows de música.

Os dispositivos móveis seriam a outra aposta da empresa, não só os smartphones com Android, mas também os netbooks com Chrome OS. Esse sistema operacional deve chegar até o fim do ano e transferiria todas as principais atividades do usuário no computador para a Internet; em vez de Office, Google Docs; nada de visualizador de fotos, força para o Picasa; games? Use o browser. E procure tudo, de fotos a documentos, a partir do buscador da companhia.

A Microsoft, por outro lado, já tem espaço garantido nesses dois setores. O principal competidor do Chrome OS é, lógico, o Windows – desde o XO até o 7. Quanto ao Google TV, a empresa de Steve Ballmer também tentou chegar à sala dos usuários. Primeiro veio o Media Center; falhou. No entanto, obteve sucesso com o Xbox 360, e continua adicionando recursos ao console. Um possível Bing TV, incorporado ao aparelho, portanto, não seria nada impossível.

As duas gigantes, assim, querem se tornar o centro do mundo digital de seus clientes. Desejam controlar tudo, promovendo em seus produtos os mecanismo de busca que administram, as redes sociais que apóiam, as músicas e filmes que comercializam.

Um choque de realidade: Google ainda domina
O Bing luta para se tornar um competidor à altura do Google, pois ainda está longe de alcançá-lo. Na última quarta-feira (13/10), a comScore divulgou que, nos EUA, a companhia de Mountain View foi responsável por 66,1% das pesquisas feitas na Web no mês de setembro. O Yahoo ficou em segundo, com 16,7%, e o buscador da Microsoft em uma distante terceira colocação: 11,2%.

Comparando esses índices aos de maio de 2009, no entanto – quando o Bing ainda se chamava Live – verificaríamos que o mecanismo de busca da Microsoft está crescendo. Ele aumentou sua participação em 2,9%, mais que o dobro do Google, que progrediu em 1,2%. Mesmo assim, ainda é pouco. Nos Estados Unidos, poderíamos somar a participação do Bing com a do Yahoo – pois ambos atuam juntos no país – e, não obstante, teríamos apenas 27,9%. De fato, nas buscas nos computadores, o Google está muito na frente.

Aparentemente, as batalhas serão mais equilibradas em outros setores. Se nos PCs, o Google domina, na sala de estar, nas redes sociais e nos dispositivos móveis, a disputa acabou de começar. É a chance que o Bing tem para crescer e, se a Microsoft quiser ameaçar sua rival, não poderá desperdiçar essa valiosa oportunidade.

(Ian Paul)

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Aqui, a Microsoft ameaça o Google

Posted in Sem categoria by Flávio Clésio on 23 de outubro de 2010

De ISTO É DINHEIRO

A empresa de Bill Gates vinha perdendo espaço para os rivais do Vale do Silício, mas pode dar o troco onde seria mais improvável: nos mecanismos de busca. E tem como aliado o Facebook e o Yahoo! Por Bruno Galo

Enfrentar o Google não é uma tarefa fácil. Mas se há um Davi com os cofres cheios o suficiente para encarar o Golias das buscas, ele é a Microsoft. A obsessão da empresa de Bill Gates é antiga. Ela já tentou de tudo para desbancar a rival. Em maio de 2008, anunciou até que pagaria a quem usasse o seu buscador.

A tática não surtiu efeito. As coisas só começaram a mudar no início do ano passado, com a contratação do engenheiro chinês Qi Lu (pronuncia-se Chi-Lu). Com ele à frente do Bing, o atual buscador da Microsoft, lançado em maio do ano passado, finalmente começou a assustar o Google.

“O Bing é um buscador altamente competitivo”, admitiu recentemente Eric Schmidt, CEO do Google, em entrevista ao jornal americano The Wall Street Journal. “O Bing, e não a Apple ou o Facebook, é o nosso principal concorrente.”
 
É verdade que o Google ainda está muito à frente em participação de mercado em relação ao Bing. Nos EUA, tem mais de 60% da preferência dos internautas. O Bing, pouco mais de 11%. Há mais de um ano, era menos de 8%, um indício de que cresce, mesmo que lentamente. Quando a parceria com o Yahoo começar a valer, terá quase 30%.
 
Mas o que de fato surpreende, na curta história do buscador da Microsoft, é que ele está inovando e, inclusive, sendo copiado pelo todo-poderoso Google. O primeiro sinal foi sutil, embora surpreendente.
 
Em junho, o gigante das buscas passou a permitir a mudança da imagem do seu plano de fundo. Saiu a tradicional página inicial branca com a minimalista caixa de busca, marca tradicional do Google, e pode entrar no lugar uma fotografia, exatamente como faz o rival Bing (um exemplo é a foto de fundo que ilustra esta reportagem).
 
Em julho, a busca de imagens aposentou o texto e a necessidade de ficar mudando de página, por uma barra de rolagem infinita, coisa que o Bing faz há tempos. No mesmo mês, o Google comprou a empresa ITA Software, por US$ 700 millhões, para melhorar a forma como informações sobre voos são organizadas, um dos pontos fortes do buscador da Microsoft.

É exatamente em nichos específicos, como o das passagens, que o Bing vem se destacando. Na prática, além de buscas mais organizadas, ele apresenta resultados relevantes para quem pesquisa o preço de um produto, planeja uma viagem ou procura um restaurante, entre outros itens.
 
A má notícia – pelo menos para os brasileiros – é que nada disso ainda está disponível no Brasil. Nos EUA, a cartada nais ousada e promissora do Bing é uma aliança com a rede social Facebook.
 
“Com certeza, essa parceria é significativa e pode mudar os hábitos dos internautas em termos de busca”, disse à DINHEIRO Alex Banks, vice-presidente da comScore para a América Latina, empresa americana que mede a audiência de sites na web.
 
Pela parceria, o Bing vai poder usar o conteúdo da maior comunidade online do mundo, com mais de 550 milhões de usuários, em seus resultados de buscas. Esse é um terreno a que o Google não tem acesso.
 
O acordo é um grande passo rumo à “busca social”, no qual os resultados são influenciados pela opinião dos nossos amigos. “Não tenho dúvida de que essa integração irá revolucionar as buscas”, declarou o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg. Copiar o Bing não será tão fácil desta vez. Afinal, a Microsoft é sócia do Facebook, que pode barrar – e já faz isso – o acesso do Google ao seu conteúdo.
 
Por trás de todas essas novidades do Bing está a grande arma da Microsoft: a mente criativa de Qi Lu. O desafio de superar o Google não é nem de longe o maior na vida desse chinês viciado em trabalho, que acorda às 3 horas da manhã e raramente deixa a sede da Microsoft antes das 22h.
 
A criança pobre criada pelos avós em uma aldeia rural sem eletricidade ou água corrente na China se tornou doutor em ciência da computação, com passagens pela IBM e Yahoo!. Os colegas de trabalho costumam dizer que sua inteligência só é equiparada à disciplina no trabalho.
 
Agora, para fazer o Bing crescer de forma mais rápida, ele conta com outra parceria. A partir de agosto o Bing passou a ser a tecnologia de buscas dos sites do Yahoo!. O acordo será válido por dez anos e a integração dos sistemas deve estar concluída em 2012. Eis a Microsoft, no melhor estilo “unidos venceremos”, decidida a destronar o Google.

China terá empresa estatal de busca online

Posted in Sem categoria by Flávio Clésio on 12 de agosto de 2010

Do Blog TECNEIRA

Em breve, o Google terá mais uma preocupação na China além de ataques de crackers e censura de seus resultados. Duas empresas estatais anunciaram nesta quinta-feira (12/8) planos de entrar no mercado de busca do país, o maior mercado online do mundo, com 420 milhões de usuários.

A agência de notícias Xinhua e a operadora de telefonia China Mobile, líder de mercado, irão criar conjuntamente uma nova companhia. O anúncio oficial contou com a participação de quatro representantes do governo: Yang Xueshan, vice-ministro de Indústria e Tecnologia da Informação, Huang Danhua, diretor da Comissão de Admininstração e Supervisão de Bens Estatais, He Ping, editor-chefe da Xinhua, e Wang Jianzhou, diretor de conselho da China Mobile.

colunas.epocanegocios.globo.com-tecneira

Monopoly Wars (XI) – Microsoft x Google/Yahoo

Posted in Sem categoria by Flávio Clésio on 7 de agosto de 2010

Direto de Techcrunch

Microsoft quer impedir acordo entre Google e Yahoo Japão na Justiça

A Microsoft pretende fazer tudo o que está em seu alcance para impedir ao acordo entre o Yahoo Japão e o Google. Segundo comunicado enviado pela fabricante de software ao All Things Digital, blog de tecnologia ligado ao Wall Street Journal, a companhia assegurou que tomará medidas judiciais para acabar com o acordo e garantir sua participação no mercado japonês de buscas pela web.

No comunicado, a empresa afirma que “apresentará à Comissão para Justa Competição do Japão (JFTC, na sigla em inglês) evidências de que o acordo [entre Google e Yahoo Japão] é substancialmente pior para o mercado de buscas do que a parceria entre o Google e o Yahoo nos Estados Unidos e Canadá, em 2008, considerada ilegal pelo Departamento de Justiça dos EUA (DOJ)”.

De acordo com a fabricante de software, o acordo assinado entre as duas empresas de internet há dois anos foi barrado porque abocanharia cerca de 90% do mercado de publicidade em buscas. No caso japonês, defende a Microsoft, o Google responderá por quase 100% das buscas realizadas no país, tanto pagas quanto gratuitas.

Segundo o blog, no entanto, o maior problema para a Microsoft neste momento é que, além de sua fatia no mercado japonês de buscas ser infinitamente menor que a do Google ou que a do Yahoo Japão, a JFTC já fez declarações favoráveis à parceria e já deu a entender que não interferirá no negócio (veja mais informações em “links relacionados” abaixo).

A fabricante de software, preocupada com o que o acordo pode fazer com o Bing no Japão, afirmou que provará como a parceria dará ao Google “total controle sobre as vidas pessoais e profissionais de todos os japoneses”.