Economia da Informação

Contra a inundação das redes sociais

Posted in Sem categoria by Flávio Clésio on 17 de dezembro de 2010

Monopoly Wars (VII) – Scotland Yard x Google

Posted in Sem categoria by Flávio Clésio on 23 de junho de 2010

Direto de TIINSIDE

Google Street View agora será investigado pela Scotland Yard

A coleta de dados de acesso à internet de redes sem fio desprotegidas pelo Google, durante o mapeamento das ruas para o projeto Street View, agora será investigada pela Polícia Metropolitana de Londres, a Scotland Yard. A polícia quer saber quais leis foram violadas durante o projeto e em que órgão do governo do Reino Unido um possível processo judicial deve ser registrado.

O anúncio da investigação, feito nesta terça-feira, 22, leva em consideração uma queixa formal feita pela Privacy International (PI), organização europeia pelos direitos à privacidade on-line, segundo o jornal britânico Guardian. A PI acusa o Google de violar a privacidade dos internautas britânicos, comparando a coleta de dados a uma prática de grampo telefônico não autorizado. O Guardian, por sua vez, acredita que o armazenamento das informações de acesso à internet de redes Wi-Fi teve fins comerciais, pois, segundo o jornal, o Google trabalha no desenvolvimento de uma plataforma de publicidade on-line baseada no comportamento das pessoas na web (veja mais informações em “links relacionados” abaixo).

A Scotland Yard, no entanto, não faz nenhuma menção direta ao Google no documento que comunica a investigação. A polícia londrina apenas diz que iniciará “um inquérito policial que envolve a coleta não autorizada de informações de redes Wi-Fi” no Reino Unido. A polícia já avisou o site de buscas que alguma “pessoa responsável pelo assunto” precisa ser indicada para responder aos questionamentos da investigação.

Calça de Veludo…

Posted in Sem categoria by Flávio Clésio on 20 de junho de 2010

Esse artigo da revista Época Online retrata de maneira quase que cirúrgica o momento atual da Google Inc. no mundo dos negócios, em especial, a sua forma de angariar o status da maior empresa de tecnologia do mundo.

Não se trata apenas de ser do contra (no final olhem o comentário quase que fanático de um leitor) as formas de negócios da Google, qualquer uma empresa pode ter assim como a Microsoft, a Dell, a Apple entre outros; mas sim o engodo no qual a imagem da Google Inc. passa através de um embuste cool midiático, onde os seus desenvolvedores e analistas pedem para confiarmos cegamente no seu slogan interno do “Don’t be evil!”.

Na reportagem essa técnica de sedução está em um patamar quase que monopolístico, o que torna a Google Inc., um problema no ponto de vista legislativo. É esperar e ver o que acontece, já que diversos orgãos anti-truste estão de olho nas práticas da Google Inc.

Duas ou três coisas sobre o Google (trecho)

O deslumbramento da mídia com a empresa mascara seu real negócio monopolista. A crise com a china só aumentou o fascínio
Por Caio Túlio Costa*

O mundo se ajoelha frente ao Google. O conglomerado que lhe dá forma conquistou em 12 anos de vida um deslumbramento geral. O fascínio se ampliou com o recente embate entre o Google e o governo chinês. Este embevecimento é mais fácil de ser percebido nos meios de comunicação, tanto na mídia clássica (televisões, jornais, revistas, rádios) quanto nos veículos da nova mídia (portais, sites, blogs, posts, comentários). Como o maniqueísmo faz parte do DNA da mídia, ambas, a clássica e a nova, trafegam numa via de mão dupla: santificam ou demonizam. No caso do Google, ele caminha para a canonização em vida.

O público internauta que manipula seu mecanismo de busca ou suas ferramentas de rede social tem com ele uma relação utilitária. Usa-o sem necessitar refletir acerca de seu valor como farejador de dados, documentos, pessoas, imagens, vídeos… Procurou, achou. As autoridades, democráticas ou autoritárias, têm o Google sob estrita vigilância, por conta dos problemas ligados às invasões de privacidade, pedofilia, pornografia, grupos de ódio, em especial no YouTube e no Orkut – e mais ainda no Brasil, onde este último ganhou sua maior popularidade. Mas o Google não é apenas o que aparenta ser. Certa feita, questionado sobre os pilares que norteiam o concorrente Yahoo! – busca, personalização, comunidade, informação – e indagado sobre os pilares do Google, o seu homem forte comercial, Omid Kordestani, saiu-se com essa: “Nós dizemos que organizamos a informação em rede mundial. Bobagem! Nós somos é uma empresa de publicidade!”.

Caiu a ficha? Quando você entra no Google e digita a palavra “carro”, receberá uma página de resultados com várias indicações sobre carros. Atente: o primeiro resultado pode ser um link patrocinado em fundo colorido, um anúncio em forma de texto. Do lado direito da página vão aparecer outros anúncios empilhados, todos em forma de texto e que remetem a carros: novos e usados, lançamentos da indústria automobilística e pequenas mensagens publicitárias antes cativas da indústria de classificados. Se você quiser vender seu automóvel e se dispuser a pagar algum dinheirinho para o Google, o seu anúncio pode aparecer ali do lado direito da página.

Essa descrição é banal para quem conhece o mecanismo. O que não é banal é o ganho do Google com esses pequenos anúncios desde que passou a vender palavras-chave na sua busca, em 1999. De uma empresa nascida sem modelo de negócio, acabou catapultada à liderança do mercado de propaganda. Arrebentou com o mercado tradicional de anúncios e praticamente criou um monopólio na busca em rede. Utilizou para tanto uma extraordinária inteligência no uso da força de trabalho (gratuita!) dos internautas. Eles o ajudam a confeccionar o mais poderoso banco de dados do planeta.

A coisa funciona mais ou menos assim: ao se pressionar em qualquer resultado de uma busca, o endereço clicado vai para um banco de dados. Assim, de clique em clique, a empresa vai formando uma lista de endereços e contabilizando automaticamente quem aparece mais, ou seja, qual tem mais relevância, quantas vezes e em quantas páginas existe aquele mesmo endereço, quantos links existem nas páginas da internet que direcionam para ele. Relevância é a palavra, o coração do mecanismo. Quanto mais cliques, quanto mais links apontam para um endereço, mais esse endereço tem importância e mais em cima ele vai aparecer nos resultados da busca – porque ele é mais relevante.

O que os meninos do Google (Sergey Brin e Larry Page) conseguiram conceber, e milhares de engenheiros contratados por eles conseguiram aperfeiçoar, foram os algoritmos capazes de revelar essa relevância e devolver resultados pertinentes. Isso é aprimorado a cada dia. Ao mesmo tempo, uma espécie de robô bate de porta em porta nos sites da rede e indexa no banco de dados do Google, formado por milhares de servidores, todas as palavras de todas as páginas abertas na rede. Simples?
Líder em propaganda, o Google usa o trabalho (gratuito) dos internautas o Google aceitou a censura na China para liderar. Não conseguiu

Não. Até aqui, ninguém, nenhuma companhia que tenha investido em busca conseguiu algoritmos tão poderosos. Desde seu nascimento, o Google foi deixando para trás empresas como Excite, Lycos, AltaVista, Inktomi, Ask Jeeves, Overture (a criadora da busca paga), Yahoo! e até o mais recente Bing (da Microsoft). Algumas dessas marcas soam hoje pré-históricas para quem conhece a internet desde o seu nascedouro comercial, nos idos de 1995. Nada dizem (exceto Yahoo! e Bing) para a geração de agora e para quem o Google é o mais natural mecanismo de busca que se possa imaginar.

A empresa não ultrapassou apenas os competidores na indústria dos motores de busca. Também deixou para trás monumentos empresariais. Dá um trabalho danado para as agências de publicidade, tritura o mercado de classificados dos jornais (olhe como diminuiu o peso do seu jornal de domingo), destrói concorrentes na nova mídia, como a America Online, e supera de longe, em valor de mercado, tiranossauros da mídia clássica, como a Time Warner, a Disney ou a News Corporation – para ficar em três das maiores empresas de mídia do planeta.

O futuro da informação jornalística

Posted in Sem categoria by Flávio Clésio on 19 de junho de 2010

Aqui no Economia da Informação, já foi discutido como o modelo do jornalismo deve mudar para manter-se vivo. É fato que as publicações jornalísticas estão cada vez mais em baixa, seja pela a qualidade do seu conteúdo editorial, bem como a sua insistência em manupulação, distorção e omissão de diversos assuntos, em especial na seara política e econômica. Mas esse não é o mérito.

Stephen Kanitz publicou em seu blog um texto muito conciso sobre Planejamento Estratégico de Empresas Jornalísticas, onde o autor promove uma série de questionamentos pontuais sobre o futuro das empresas de mídia.

Stephen Kanitz – Planejamento Estratégico de Empresas Jornalísticas

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Como fazer dinheiro com vídeos online

Posted in Sem categoria by Flávio Clésio on 12 de abril de 2010

Direto de Techcrunch.

Muitas das vezes, vemos através de propaganda ideológica sugestões de modelos de negócios para diversos serviços de internet. Partidários dessas opiniões abrem mão de coisas como privacidade, liberdade autoral, e direito de propriedade intelectual para sustentar o fenômeno da web 2.0. Porém, o que não é dito nestes discursos é que as mais diversas formas em que as firmas digitais sapateiam como Gene Kelly em Cantando na Chuva aos seus lucros altíssimos sobre um conteúdo que não produzem, e que se submete ao escravagismo proprietário quando concede totalmente os seus direitos.

O infográfico abaixo retrata bem como o capitalismo digital está tripudiando sob o discurso do socialismo digital através da web 2.0.

Fonte: Techcrunch

Fonte: Techcrunch

PARA LER:

TECHCRUNCH. How To Make Money In Online Video. Techcrunch Website. Disponível em << http://techcrunch.com/2010/02/07/how-to-make-money-online-video/>> Acessado em 12 Abr 10 às 11h00.

A Explosão da Não Informação

Posted in Sem categoria by Flávio Clésio on 1 de abril de 2010

A Explosão da Não Informação – Por Marco Antonio De Paula

Esse artigo do MarcoAntônio de Paula, reflete muito do que o EI pensa sobre
Era da Informação e Era do Conhecimento; onde a era da informação é a que estamos vivendo, em que a informação pode ser disponibilizada a qualquer momento no toque de um clique; mas a Era do Conhecimento ainda está para chegar com um ser humano com uma capacidade de reflexão e cognição mais avançada.

“[…]Hoje, no desenvolvimento de nossas atividades profissionais e para sobrevivermos no mercado de trabalho ou até para atuarmos na sociedade em geral, somos forçados a assimilar um corpo de conhecimento que se amplia a cada minuto. A prova disso é a pilha cada vez maior de periódicos, livros, relatórios e documentos eletrônicos, produtos de pesquisas em web sites que provavelmente estão crescendo em seu escritório ou casa a espera de leitura. Isso mesmo, leitura, pois nossa ansiedade de informação é tão absurda que nos leva a acumular informação que se não for utilizada será inútil e não produzirá nenhum conhecimento.
Atuo há 25 anos na área de segurança corporativa com foco em Inteligência e Investigação, onde a informação é a força motriz e é ao mesmo tempo uma terrível ameaça se não transformada em conhecimento para tomada de decisões estratégicas. Por isso, aqueles profissionais que atuam na obtenção e manuseio da informação para aplicar estrategicamente em seus negócios devem estar preparados e treinados para separar o lixo (informação inútil), da informação, pura matéria prima do conhecimento. Como exemplo você sabia que: um jornal típico é composto por 20% de anúncios e classificados, 24% por notícias de amenidades, 8% de notícias nacionais e internacionais, 5% de notícias locais, 40% de anúncios comerciais, ou seja, notícias sérias somam apenas 13% das páginas .[…]”

Um amontoado de dados

Posted in Sem categoria by Flávio Clésio on 1 de abril de 2010

Extraído da reportagem da Revista The Economist – All Too Much que fala do excesso de dados produzidos, e como isso afeta a vida moderna.

“[…] What about the information that is actually consumed? Researchers at the University of California in San Diego (UCSD) examined the flow of data to American households. They found that in 2008 such households were bombarded with 3.6 zettabytes of information (or 34 gigabytes per person per day). The biggest data hogs were video games and television. In terms of bytes, written words are insignificant, amounting to less than 0.1% of the total. However, the amount of reading people do, previously in decline because of television, has almost tripled since 1980, thanks to all that text on the internet. In the past information consumption was largely passive, leaving aside the telephone. Today half of all bytes are received interactively, according to the UCSD. Future studies will extend beyond American households to quantify consumption globally and include business use as well. […]”