Economia da Informação

Se a moda pega…

Posted in Sem categoria by Flávio Clésio on 13 de agosto de 2010

Agora é na Índia…

Não entendeu? Clique aqui.

Direto de TIINSIDE

Seguindo o exemplo da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos, o governo da Índia anunciou nesta quinta-feira, 12, que a Research In Motion (RIM), fabricante do BlackBerry, tem até o dia 31 de agosto para fornecer informações técnicas sobre os serviços de conexão à internet e de mensagens do aparelho ao Departamento de Telecomunicações do país. Em reunião convocada pelo Ministério do Interior indiano, o responsável pela pasta, G.K. Pillai, declarou que, após o fim do prazo, as operadoras de telefonia do país serão orientadas a bloquear os serviços.

O modelo de armazenamento de dados do BlackBerry vem sendo questionado por ser feito em servidores espalhados em diversos países, fora do perímetro de controle dos governos. O uso do smartphone já foi proibido, em partes ou por completo, na Arábia Saudita e nos Emirados Árabes Unidos devido à recusa da RIM de fornecer os dados aos órgãos reguladores e à suspeita de que o aparelho possa ser uma ameaça à segurança nacional (veja mais informações em “links relacionados” abaixo).

Segundo informações que circulam na imprensa internacional, o governo indiano acredita que a falta de controle sobre o armazenamento de dados do BlackBerry permite a livre atuação de grupos insurgentes, como o responsável por um ataque terrorista em Mumbai em 2008, em que 166 pessoas morreram. O Ministério do Interior declarou que a RIM já foi informada do prazo e tem até o fim do mês para apresentar uma solução técnica para o impasse ao governo.

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Emirados Árabes Unidos peitam Blackberry

Posted in Sem categoria by Flávio Clésio on 7 de agosto de 2010

Há algum tempo as grandes corporações vem possuindo poderes muito grandes em relação a diversos segmentos da vida quotidiana das pessoas. Esses segmentos vão desde o acesso à informação, controle de conteúdo, passando até por serviços essenciais como, por exemplo, responsabilidade de funcionamento de órgãos públicos.

O que concerne a este site é justamente a discussão do acesso à informação, e o quão transparente são as empresas que armazenam essas informações (note que não foi usado a palavra ‘dados’), e neste caso específico a Blackberry.

Quem assistiu ao filme percebeu que muitas das empresas citadas no filme se eximem de qualquer tipo de responsabilidade com os consumidores, onde, estas pedem para que os consumidores confiarem cegamente em suas companhias, mais ou menos como está escrito nas notas de dólares, mas ao invés de “In God We Trust” teria em seus logos “In Your Company We Trust”.

A Blackberry é uma empresa canadense de telefonia que opera em muitos países, e tem como principal diferencial competitivo a qualidade de seus serviços móveis. Mas a pergunta que fica é: Porque uma nação soberana, que possuí um assento nas nações unidas deveria confiar cegamente na acessibilidade de suas informações por uma empresa estrangeira? E mais. Até que ponto a Blackberry é isenta para atender interesses dos vizinhos americanos, seja como colaboração por debaixo dos panos até em cumprimento do Patriot Act?

Acima de qualquer tipo de interesse econômico deve haver a soberana das nações, com forças supremas dentro de seu território. Defender interesses comerciais em troca da soberania nacional devido a um engodo globalista é um erro que pode levar uma nação a ser lacaia de organizações internacionais que não estarão alinhados com as necessidades dos cidadãos, mas única e exclusivamente com a lucratividade.

EUA criticam proibição do BlackBerry nos Emirados Árabes Unidos

A Secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, declarou nesta quinta-feira, 5, que a decisão dos Emirados Árabes Unidos de proibir os serviços de dados do BlackBerry prejudica a livre circulação de informações na internet. No último fim de semana, a Autoridade Reguladora das Telecomunicações dos Emirados Árabes Unidos (TRA, na sigla em inglês) proibiu o uso dos serviços no país por supostamente representarem riscos à segurança nacional.

Em conferência realizada nesta manhã nos EUA, Hillary ponderou que entende as preocupações de segurança do país árabe, principalmente porque a Research In Motion (RIM), fabricante do BlackBerry, armazena as informações de seus usuários em servidores espalhados por diversos países, e isso pode causar insegurança a alguns governos (veja mais informações em “links relacionados” abaixo). No entanto, ela alerta que se deve observar com atenção quais são os interesses e questões levados em consideração pelo governo árabe, pois a decisão prejudica a liberdade do uso e acesso aos BlackBerry naquele país.

Hillary Clinton também adiantou que os EUA já está em busca de opiniões técnicas e de especialistas no assunto para entrar em contato com o governo dos Emirados Árabes Unidos e discutir a proibição dos serviços de dados do BlackBerry. Com informações do The Wall Street Journal.